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terça-feira, 17 de janeiro de 2006

Bugatti Veyron - Uma outra dimensão


A sensação de andar no Veyron, o carro mais incrível de todos os tempos, durante os testes finais de alta velocidade em estrada

Por Georg Kacher, da revista Car | Fotos Charlie Magee


A 339 km/h,
nos arredores de Wolfsburg, na Alemanha, a imagem de lentos motoristas a bordo de carros como Mercedes-Benz 55 AMG e BMW M5, restritos por limitadores eletrônicos a meros 248 km/h, vai sendo estampada no pára-brisa, frustrando a retomada. Freando forte e sob a ação de 0,6 g, o Bugatti parece um 737 abortando a decolagem no último minuto. Loucura, já que o carro ainda está rodando a 208 km/h.

A situação lembra uma cena do filme De Volta Para o Futuro, quando Marty abre a porta do carro e se encontra em outra época, em outro lugar. Chegamos a um momento crítico da história do automóvel. Estamos aqui para testemunhar as regras serem reescritas, o impossível ser alcançado. Participamos da avaliação final de um carro sobre o qual você contará a seus netos. E garanto que ele é capaz de fazer seus joelhos bambearem.

Agora, é preciso ser franco, não estou atrás do volante deste Bugatti Veyron 16.4. Estou ao lado do diretor técnico da engenharia da Bugatti, Wolfgang Schreiber, que submete o carro que ele ajudou a criar a um intensivo e exaustivo teste final. Sou a única pessoa de fora da Bugatti a ter recebido o privilégio de estar em posição de anotar suas observações diretamente. Trata-se de uma experiência radical – nem Michael Schumacher dirige tão rápido assim, mesmo num dia de corrida.

Na extrema esquerda do painel de instrumentos há um mostrador circular com uma escala atípica. O ponteiro começa no zero e varre até os 1001 cavalos, apresentando a enorme força produzida pelo motor quadriturbo.

Para chegar a 248 km/h, onde a maioria dos rivais joga a toalha da eletrônica, não mais que 270 cavalos são necessários. Mas o que acontece quando você requisita os mais de 700 remanescentes? “Aí os freios relaxam”, diz Schreiber com o sorriso de quem sabe o que está falando. Na fábrica, ele é uma das três pessoas que levam esse Bugatti de 1 milhão de euros ao limite – seja em circuito de corrida, seja nas pistas de teste da VW, seja na estrada.

“O Veyron tem um conjunto arrasador”, ele diz. “A energia de combustão chega a 3000 cavalos – 1000 são tragados pelo sistema de refrigeração, 1000 evaporam pelo aparato de exaustão e os 1000 restantes são distribuídos pelas quatro rodas.” De fato, trata-se de uma nova dimensão. O mesmo vale para o torque máximo – 127,1 mkgf a 2000 rpm. Diferentemente de outras transmissões, que estourariam ao enfrentar um desafio de quatro dígitos, a do Veyron foi feita para suportar 152,6 mkgf. Com o ESP desligado, pode-se até induzir derrapadas em terceira marcha quando em piso de baixa aderência. “Para um supercarro, até que é relativamente fácil de dirigir, mas exige respeito”, afirma Schreiber.

Como o carro transcende tudo o que existe, em se tratando de carros de rua, dirigi-lo vai ser um grande desafio no mundo real. O Veyron vai da imobilidade a 99 km/h em 2,5 segundos, exatamente o mesmo tempo alcançado pela Yamaha de Valentino Rossi, vencedor do título de MotoGP. Ele atinge 200 km/h em 7,3 segundos e é mais rápido que o F2005 de Schumacher. E, caso você esteja interessado, leva só 55 segundos para ir de zero a 301 km/h, ponto em que Schummy e outros vagarosos rapazes de ouro da F-1 já estariam sem marcha e sem fôlego.

São números impressionantes, sem dúvida. Mais ainda é o modo como a aceleração vai subindo em relação aos outros carros na estrada. A pressão sob o corpo ainda é forte a 320 km/h, velocidade na qual a caixa de marchas DSG de sete velocidades guarda um último fôlego para uma última arrancada uma vez que você chegue ao redor de 344 km/h. Você pode mudar as marchas usando os polegares ou pode utilizar o joystick “shift-by-wire” no console central, onde se pode selecionar o tipo de tração. O automático vai bem onde quer que os limites de velocidade apareçam, mas a diversão maior é proporcionada pelo modo esportivo, que joga cada marcha na linha vermelha do conta-giros.

“O consumo de combustível só pode ser classificado como aceitável”, diz Schreiber, com mordaz comedimento. “Em uso normal, ele normalmente supera a marca de 5 km/l. Entretanto, com aceleração total em última marcha, essa marca baixa para 1 km/l.” No teste de alta velocidade na pista de Nardo, o Veyron enxuga seu tanque de 100 litros em 20 minutos.

Base Price: 2006 Bugatti Veyron 16.4 - Approx. U$1,700,000 (last update: 11/1/2005)

Veja o vídeo...

7 comentários

  • ... muito doido ...

    ... mas pena q aqnaum existe estrada nem pra colocar 248km/h como fazem os outros carros comentados...

    por Blogger hell, em 07:30  

  • Muito Doidooooooo!!!

    por Anonymous Anônimo, em 11:54  

  • ... nu vai atualizar isso aq mais não o gordo! uauahuhuhuahuheuahwuhauhwuahuwhauhuw

    por Blogger hell, em 17:26  

  • ... estou vendo ele normalemnte em todos os computadores de onde acesso ...

    por Blogger hell, em 22:26  

  • Carai de carro rápido da porra!!! Vou trocar minha Ferrari! Cara, depois tu dá umas dicas pra mudar a cara do blog, tô precisando! Vamo tomar uns goles amanhã???

    por Blogger MundiKim, em 10:27  

  • fica enchendo o saco por causa de um contador idiota mas nu atualiza essa porra!

    por Blogger hell, em 18:10  

  • ... blog falido ... tá pior q o meu ...

    por Blogger hell, em 22:02  

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